Ao que parece sorri até não poder mais, beijei até não poder mais, disparatei até não poder mais, agarrei e fiquei até não poder mais. Mas se demais pareceu, na verdade o tempo se dissolveu.
Se há coisa que me dá gozo é a intemporalidade dos nossos momentos que não conta com hora certa para jantar, para adormecer, para o dia e para a noite.
Somos maiores que o tempo juntos, e menores que ele separados.
Inventamos o tempo. Desenhamos entre o encontro e a despedida a intemporalidade dos nossos momentos.
máquina do tempo
27.7.15
É ser e não ser, é estar e não estar.
É o que admiro em ti e não me pertence. É o ego, que me
acorda as coisas do passado e me tenta a pegar-te pela mão. É que está a
saber-me tão bem mirar-te deste lado e sabendo que nada nem ninguém te obriga a
ficares por aqui, onde ainda te posso observar.
Que a sorte esteja comigo, só mais um pouquinho...
21.4.14
Meu capricho
Abri os olhos ao sonho. Suspirei todas as ideias e desejos. Expandi o corpo. Guardei para mim o reflexo ao descobrires a minha pele com os dedos da alma, daquela maneira, a mesma maneira como eu te sinto.
Tomei o fruto proibido da razão. Encontrei o paraíso junto ao teu peito.
Já não sei em que mundo vivo, o do sonho ou o outro que conheci.
Tomei o fruto proibido da razão. Encontrei o paraíso junto ao teu peito.
Já não sei em que mundo vivo, o do sonho ou o outro que conheci.
5.3.14
Enquanto me sentes a respirar, dança a palavra que surge dos meus lábios e seduzem a tua orelha. Assim, levemente... Sussurram o que os deuses invejam e eu teimo em esconder-lhes.
Do encontro do teu peito no meu ombro, surge a resposta... Os meus dedos desenham, fixam, cravam desejos nus no teu pescoço...
Ups! Despimos o peso da gravidade. Só tu e eu por agora, sem tempo e espaço... Somos pó, pó de magia.
Do encontro do teu peito no meu ombro, surge a resposta... Os meus dedos desenham, fixam, cravam desejos nus no teu pescoço...
Ups! Despimos o peso da gravidade. Só tu e eu por agora, sem tempo e espaço... Somos pó, pó de magia.
25.10.13
Um dia disseram-te:
que o medo congela-nos,
que não temos que dar nome a todas as coisas;
que quando surge, discretamente, é da tua responsabilidade não da outra pessoa.
Uma noite disseste:
"Deixa ir" seguido de um beijo de respeito.
És de poucas palavras...
Mas da noite para o dia o medo congelou-te, o corpo, a alma e a vontade talvez...
Dizes que te fortalece e eu digo-te que me aquece, e será que isso não chega?
que o medo congela-nos,
que não temos que dar nome a todas as coisas;
que quando surge, discretamente, é da tua responsabilidade não da outra pessoa.
Uma noite disseste:
"Deixa ir" seguido de um beijo de respeito.
És de poucas palavras...
Mas da noite para o dia o medo congelou-te, o corpo, a alma e a vontade talvez...
Dizes que te fortalece e eu digo-te que me aquece, e será que isso não chega?
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