15.11.10





A verdade é que somos discípulos do tempo... Então recordas a infância, como se tivesses passado o tempo todo num carro de janela aberta, a ver a paisagem, como um sopro de imagens, em que só conseguisses sentir o sabor de alguns lugares, por onde passaste. As imagens passam como se tivesses carregado na tecla do comando "avançar", enquanto estás a ver um filme, de maneira que apenas conseguisses ver tudo muito rápido... E o destino fica para lá do horizonte.
É nestas alturas que anseias abrir a porta, e saltar do carro em andamento...