5.3.14

Enquanto me sentes a respirar, dança a palavra que surge dos meus lábios e seduzem a tua orelha. Assim, levemente... Sussurram o que os deuses invejam e eu teimo em esconder-lhes.
Do encontro do teu peito no meu ombro, surge a resposta... Os meus dedos desenham, fixam, cravam desejos nus no teu pescoço...
Ups! Despimos o peso da gravidade. Só tu e eu por agora, sem tempo e espaço... Somos pó, pó de magia.